Durante anos, minha vida sexual foi bem
água com açúcar, sem grandes aventuras, nem grandes emoções, mas de uns tempos
para cá, tudo mudou. Meu bom e velho amigo Alcides me mostrou que tudo podia
ser mais animado, bem mais excitantes. Foi ele que me apresentou Rosana, uma
bela travesti com quem saía.
As lembranças de Rosana passaram a
povoar minha cabeça. Algumas vezes, cercadas de culpa, o que me fazia perder o
sono. Outras vezes, esquecia a culpa e ficava tão excitado que tinha de me
levantar no meio na noite e me masturbar seguidas vezes para, enfim, conseguir
dormir.
Naquela sexta-feira. Alcides, como de
costume, me chamou para descermos e batermos um papo, tomando o já tradicional
chopinho "pré-final de semana". Resolvi que sairia, sim, mas sem o
Alcides.
Precisava espairecer descansar um pouco.
Tomar umas cervejas tranquilamente, onde ninguém me conhecesse, e apenas
observar o movimento. Senti-me mal, mas disse ao meu colega que ficaria até
mais tarde resolvendo umas pendências, ou teria que trabalhar durante o
domingo. Sem desconfiar de nada, ele respondeu que tudo bem que sairia, então,
com o pessoal do seu apartamento.
Normalmente, deixo o escritório por
volta das 18 horas às sextas-feiras. Naquele dia, porém, prolonguei-me até às
21 horas, quando já não havia mais ninguém por ali. Desci, peguei meu carro e
comecei a procurar um lugar interessante para ficar sozinho. Fui até à região
do centro velho de São Paulo, perto do Largo do Arouche.
Parei em um barzinho agradável. Fiquei
por ali, ouvindo um pouco de música ao vivo, e me esqueci da hora. Quando vi,
já eram mais de duas da manhã. Pedi a conta ao garçom, um rapaz jovem de uns vinte
e poucos anos. Ele, tentando ser simpático, sugeriu:
_Senhor, há uma boa festa aqui perto. É
um tipo de festa diferente, que começa lá pelas três horas ou quatro horas da
manhã. Não deve ser o tipo de música que alguém como o senhor parece gostar,
mas o senhor não está muito afim de ir para casa tão cedo, não é?
Como nunca tenho nada de importante para
fazer aos sábados pela manhã, resolvia aceitar o convite. O rapaz tinha razão.
O lugar era apertado, muito abafado e escuro. Não era o tipo de festa que
costumo ir, e a música não era a que esperava, mas um som eletrônico, alto.
O garçom, entretanto, estava certo
também em outra coisa: eu estava a fim de diversão. Fiquei por ali, observando,
conversando, tentando dançar. Até que notei, do outro lado do salão, uma loira
fenomenal, maravilhosa, como poucas vezes havia visto na vida.
Não tive dúvidas: parti para a ofensiva.
Chamava-se Camila. Alta, bonita, lábios carnudos. Os seios não eram tão
grandes, mas tinha formas perfeitas. Eram lindos. As coxas grossas, do jeito
que eu gosto, terminavam em uma bunda de parar o trânsito. A barriga era
definida, com um piercing no umbigo. Enfim, a receita do pecado. Poucos minutos
após o início da conversa, e nos beijávamos ardentemente.
Ela logo parou tudo e disse:
_Olha, não fica nervoso com o que eu vou
te contar... Mas eu não sou toda mulher.
Saquei o recado e parei alguns minutos para
pensar. Ela ficou me olhando apreensiva. Linda. O desejo falou mais forte e
joguei tudo para o ar. Agarrei-a pelo braço e saímos direto para o meu
apartamento.
Antes mesmo de chegar ao quarto
arranquei suas roupas e me assustei com o tamanho do seu dote. Acho que nunca
havia visto, fosse em vestiários de clubes, com o pessoal do futebol ou em
filmes pornôs, um pau daquele tamanho.
Apoiei Camila com a barriga sobre a
mesa, de modo que aquele bumbum redondo e perfeito ficasse completamente à
minha mercê. Enfiei sem dó, de uma só vez, e ela gemeu de dor por entre os
dentes, mas eu estava tão excitado que nem me passou pela cabeça parar.
Continue estocando, sem dó, várias e
várias vezes. Ele arqueava as costas, em um misto de sofrimento e prazer. Não
consegui segurar muito tempo e gozei duas vezes seguidas. Sentei-me no sofá,
completamente exausto, com ela ao meu lado.
Continuamos nos acariciando. Camila com
a mão em meu pau, ora batendo punheta, ora abaixando a cabeça e chupando com
voracidade. Foi quando ela pediu com carinha de safada e com uma voz extremamente
sedutora, que a chupasse. Disse que só assim conseguiria chegar ao orgasmo.
Não sei como, talvez pelo excesso de
álcool, talvez em agradecimento pelo sexo memorável que acabamos de fazer, mas
obedeci. Com ela sentada no sofá, ajoelhei-me no chão, peguei aquele membro
enorme e coloquei na boca.
Era uma sensação nova para mim, mas era
gostosa. Fazia de tudo para deixá-lo bem lubrificado, passando a língua por
toda sua extensão, dando leves mordiscadas na cabecinha. Com uma das mãos
enfiei dois dedos inteiros em seu cu. Com a outra, batia uma punheta. Às vezes,
olhava para ela, que delirava de prazer, e continuava meu trabalho.
Senti que sua respiração acelerava, a
temperatura aumentava. Ela tremia. Camila estava perto do clímax. Acelerei os
movimentos e rapidamente senti o primeiro jato de porra em minha boca. Apenas,
fechei os olhos e esperei que ela terminasse. Em seguida, com um cara
impossível de resistir, Camila pediu que eu engolisse. Mais uma vez, obedeci.
Na sequência, fizemos sexo mais algumas
vezes aquela noite, e ela me deu orgasmos como jamais havia sentido. Não contei
aquilo pra mais ninguém, nem mesmo pro Alcides. Tenho medo da reação das
pessoas, mas continuo me encontrado com a boneca.
Conversamos, bebemos, comemos e fazemos
sexo como jamais uma mulher conseguiria fazer. Não temos um relacionamento
fiel; ela tem outros homens, e eu as mulheres, mas continuo preferindo as
bonecas.
Texto retirado da revista transites ano
2-nº 13.
Muito bom o conto, já sai com travesti e fizemos de tudo, agora quero um casal bem liberal, para fazermos um festinha, onde tudo pode rolar
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